DISSERTAÇÃO DA TESE DO MESTRADO:
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INDICADORES DE FALSA ACUSAÇÃO DE
ABUSO SEXUAL INFANTIL EM SITUAÇÕES DE
ALIENAÇÃO PARENTAL
Ruiz-Tejedor (2004, 2006) sintetizou as características principais que permitem diferenciar entre alegações verdadeiras e falsas, de abuso sexual infantil em um contexto forense.
ALEGAÇÕES VERDADEIRAS
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Descoberta adiada, conflitante e com possíveis retratações.
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Descoberta acompanhada de medo e efeitos depressivos, os efeitos positivos se ocorrerem são transitórios.
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A criança está relutante em revelar o fato a mãe ou a outras pessoas.
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Terminologia sexual adequada à idade da criança.
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A criança raramente confronta o pai sobre suas alegações.
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A criança fica chateada e triste frente ao pai
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Possível presença de psicopatologia da mãe do tipo depressivo-ansioso ou inexistente.
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A criança pode apresentar sinais ou sintomas da Síndrome do Menor Abusado.
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A separação do casal ocorre quando a situação abusiva é revelada.
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A intenção da denunciante é proteger o menor.
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O menor abusado não foi submetido à exames periciais, pode estar recebendo tratamento clínco.
ALEGAÇÕES FALSAS
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Descoberta rápida, aparentemente espontânea por indícios de conflito familiar.
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Ausência de efeitos negativos e até melhora (permanentemente)
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Descoberta geralmente conduzida pela mãe.
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Terminologia sexual adulta.
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Pode confrontar suas alegações com o pai na presença da mãe.
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Não se mostra triste ou chateado com seu pai.
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Possível presença de psicopatologia de tipo paranóide ou histérica.
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Pode estar preocupado, mas não apresentar sintomas. Os sintomas que lhe são atribuídos resultam clinicamente incongruentes.
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A denúncia está inserida em um ambiente conflituoso entre os genitores.
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A motivação é buscar punição para o suposto agressor. Mostram grande preocupação em ser acreditados.
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Já passou por sucessivos exames periciais, com o objetivo de avaliar a credibilidade.